Antevisão das meias-finais das WTA Finals: Aryna Sabalenka reencontra Amanda Anisimova, Rybakina enfrenta Pegula pela última vaga

As meias-finais do WTA Finals serão disputadas esta sexta-feira, 7 de novembro, após a conclusão do Round Robin. O torneio viu a eliminação da atual campeã Coco Gauff e da campeã de 2023 Iga Swiatek, garantindo que, pelo 10º ano consecutivo, haverá um novo campeão no torneio.

A número 1 do mundo Aryna Sabalenka liderou o Grupo Steffi Graf, cedendo apenas um set e avançando para enfrentar Amanda Anisimova - uma rival que muitas vezes complicou as coisas nos seus encontros anteriores. Do outro lado, uma inspirada Elena Rybakina - também invicta até agora - enfrentará a número 5 do mundo Jessica Pegula.

No primeiro encontro do dia, Elena Rybakina, n.º 6 do mundo, defrontará Jessica Pegula, n.º 5 do mundo, na luta por um lugar na final. A antiga campeã de Wimbledon ultrapassou pela primeira vez a fase de Round Robin, depois de ter sido eliminada precocemente nas duas edições anteriores. Com uma campanha invicta, Rybakina cedeu apenas quatro jogos contra Anisimova na sua estreia, enquanto no segundo encontro só cedeu um set a Iga Swiatek - antes de terminar o seu domínio com 3-6, 6-1 e 6-0. Foi a primeira jogadora a qualificar-se para as meias-finais e encerrou a sua participação na fase de grupos com outra vitória, desta vez contra a suplente Ekaterina Alexandrova, após a desistência de Madison Keys.

Rybakina tinha apenas duas vitórias nos seus 6 jogos anteriores do WTA Finals, mas em Riade já alcançou três vitórias consecutivas. A cazaque está numa série de 9 vitórias consecutivas - 5 delas contra jogadoras do Top 10 - e conquistou recentemente o seu 10º título no Open de Ningbo.

Ela enfrentará a sempre consistente Jessica Pegula, que garantiu uma vitória importante na sua estreia contra Coco Gauff em três sets, um resultado que acabou por inclinar a balança a seu favor. A número 5 do mundo tem três participações anteriores no WTA Finals, com o seu melhor resultado em 2023, quando chegou à final, apenas para perder para Swiatek. Desta vez, Pegula conseguiu vitórias contra Gauff e Paolini, e lutou muito contra a número 1 do mundo, Sabalenka. A americana nº 5 do mundo está a fazer a sua 4ª participação consecutiva no WTA Finals, com um registo de 6-7 no torneio.

O H2H é atualmente favorável a Pegula com 3-1, o último dos quais foi há dois anos no WTA Finals em Guadalajara, onde Pegula venceu em sets diretos durante o Round Robin. Com poucos encontros anteriores - e dois anos desde o último duelo - é difícil prever uma favorita, embora o atual momento de Rybakina no torneio a torne ligeiramente favorita. A ex-número 3 do mundo não desceu abaixo dos 75% de eficácia no primeiro serviço e, em termos de potência na linha de base, parece mais forte do que a sua rival. Será fundamental para Rybakina tomar a iniciativa nos pontos e ser agressiva - como tem sido ao longo do torneio.

A partida que encerra o dia terá Aryna Sabalenka, número 1 do mundo, de volta às meias-finais do WTA Finals pelo quarto ano consecutivo. Depois de perder a final em 2022 para Caroline Garcia, foi eliminada nas meias-finais nas duas edições anteriores - ambas as vezes pela eventual campeã (Swiatek e Gauff). Desta vez, parece ser uma oportunidade de ouro para a bielorrussa levantar um dos títulos que faltam na sua coleção e, com o número 1 do final do ano assegurado, a pressão que sentiu em épocas anteriores poderá ser aliviada.

A sua adversária será a americana Amanda Anisimova, número 4 do mundo, que se estreou com uma derrota para Rybakina, mas que conseguiu superá-la nos jogos seguintes, garantindo o seu lugar nas meias-finais contra Swiatek com uma reviravolta após um set de desvantagem. A jogadora de 24 anos tem um registo de 49-16 na época e dois títulos, sendo a única estreante entre as 8 que começaram o torneio.

Este é um duelo entre duas jogadoras que fizeram alguns dos melhores jogos da época, enfrentando-se nos últimos três Grand Slams consecutivos. Sabalenka venceu nos oitavos de final em Roland Garros, enquanto Anisimova se vingou nas meias-finais de Wimbledon. Há alguns meses, as duas também disputaram a final do US Open, com Sabalenka a vencer novamente. Atualmente, Anisimova tem sido uma das "Kryptonitas" de Sabalenka, liderando o H2H por 6-4.