Líderes de prémios de carreira na WTA: Aryna Sabalenka ultrapassa Swiatek e assume o 2.º lugar atrás de Serena Williams

Aryna Sabalenka encerrou uma época de alto nível com um novo marco: ultrapassou Iga Swiatek e assumiu o segundo lugar entre as jogadoras com maiores prémios de carreira, apenas atrás da 23 vezes campeã do Grand Slam Serena Williams — que continua com mais do dobro dos ganhos da bielorrussa.

A n.º 1 mundial garantiu $2,7 milhões ao chegar à final das WTA Finals. Apesar da derrota no jogo do título frente a Rybakina, Sabalenka subiu do 4.º para o 2.º lugar, deixando para trás Swiatek (por cerca de $1,5 milhões) e Venus Williams.

Sabalenka registou um ano notável, com 63-12 em vitórias/derrotas e quatro títulos, acumulando um total ligeiramente acima de $15 milhões na temporada — quase um terço dos seus ganhos de carreira. O maior prémio veio com o título do US Open, que lhe rendeu $5 milhões. As suas campanhas nos grandes palcos explicam a ascensão: soma quatro títulos do Grand Slam, três finais e seis outras presenças em meias-finais de majors. No total, tem 21 títulos, nove dos quais de categoria WTA 1000.

Quanto a Swiatek, a sua campanha nas WTA Finals rendeu cerca de $690 mil, elevando o total de prémios desta época para mais de $10,1 milhões. A polaca terminou a temporada com 62-17, três títulos (o mais importante em Wimbledon) e uma final de WTA 500. Os seus seis títulos do Grand Slam deram-lhe um impulso decisivo para acumular prémios avultados, que cedo na carreira a colocaram entre as mais bem pagas da história. Embora agora tenha sido ultrapassada por Sabalenka, a polaca tem vários anos pela frente para discutir o lugar, sobretudo tendo em conta que tem 24 anos, menos três do que Sabalenka.

No top 10 das jogadoras com mais prémios, restam apenas quatro ativas que podem continuar a somar em campo. A líder indiscutível é Serena Williams, com cerca de $94,8 milhões, muito destacada de todas as perseguidoras. O pódio completa-se com Sabalenka ($45,1M) e Swiatek ($43,6M).

A lendária Venus Williams mantém o 4.º lugar ($42,9 milhões) — que, apesar de disputar apenas alguns encontros por ano, segue ativa e continua a acrescentar pequenas quantias cada vez que entra em court. A sete vezes campeã de majors já agendou o próximo torneio para 2026 no ASB Classic e, por agora, parece inamovível do 4.º posto.

O top 5 fecha com a romena Simona Halep ($40,2M) — recentemente retirada este ano — que é a última a ultrapassar a barreira dos $40 milhões. Com dois títulos do Grand Slam (e outras três finais) e nove WTA 1000, a consistência de Halep durante vários anos manteve-a como perseguidora imediata das irmãs Williams. Fechou sete épocas consecutivas no top 4, conquistou 24 títulos e chegou a outras 18 finais, cimentando o seu lugar na história das mais premiadas.

Várias grandes figuras dos últimos 15 anos preenchem o restante top 10. Victoria Azarenka ocupa o 6.º lugar ($38,9M). É outra jogadora ativa que, a caminho de 2026, não surpreenderia se quebrasse a barreira dos $40 milhões. As já retiradas Maria Sharapova ($38,8M) e Petra Kvitová ($37,6M) mantêm-se no ranking.

No 9.º posto surge a antiga n.º 1 mundial Caroline Wozniacki ($36,4M) — a primeira da lista sem múltiplos Grand Slams. Após a retirada inicial em 2020, regressou aos courts entre 2023-2024, mas no último ano voltou a pausar a carreira devido à terceira gravidez. Sem esclarecer totalmente se regressará, tudo indica que a dinamarquesa, agora com 35 anos, terá poucas hipóteses de subir posições. O top 10 fecha com a recentemente retirada Angelique Kerber ($32,5M), embora possa ser ultrapassada mais cedo do que tarde.

Entre as jogadoras ativas mais bem pagas, destaca-se Coco Gauff no 11.º lugar, que com apenas 21 anos já soma $29,8 milhões em prémios. A norte-americana acrescentou quase $8 milhões este ano e tudo indica que poderá finalmente entrar no top 10 em 2026. Com uma longa carreira pela frente, não seria surpresa ver Gauff muito mais acima no ranking e a subir posições já na próxima época.

Outras jogadoras ativas bem posicionadas incluem Elina Svitolina (13.ª, $26,6M), Karolína Plíšková (14.ª, $26,1M), Naomi Osaka (18.ª, $24,6M) e Elena Rybakina (20.ª, $24,4M). A cazaque — recente campeã das WTA Finals — encaixou mais de $5 milhões e subiu cerca de 10 lugares, entrando no top 20 histórico das mais premiadas.