Martina Navratilova manifestou a sua preocupação quanto à possibilidade de os torneios WTA serem disputados na Arábia Saudita, com rumores de que o WTA Finals poderia ser disputado na região a partir do próximo ano.
Esta semana realizam-se as finais da ATP Next Gen e o WTA Finals são provavelmente as próximas, tendo sido também discutida no início desta semana a criação de uma super tournée em separado. Mas, em particular, para as mulheres, Navratilova sente medo, assim como para as mulheres homossexuais.
A WTA deverá estar a centrar-se nas jogadoras LGBT, que podem recear pela sua segurança, embora não tenham tenham recebido garantias firmes de que este trabalho está a acontece. A própria Navratilova disse que não poria os pés no país devido ao mau historial do país em matéria de direitos humanos e de questões LGBT.
Navratilova também citou o acordo com a China, recomendando precauções, com a WTA a vender a sua alma e as consequências do escândalo de Peng Shuai, que continua por resolver, antes do regresso ao país este ano, após um pequeno boicote.
"Eu ficaria absolutamente preocupada [com os eventos WTA na Arábia Saudita]", disse Navratilova à BBC Sport. "Preocupar-me-ia com elas como mulheres, preocupar-me-ia com elas como mulheres homossexuais. As pessoas que lá vivem têm medo. É demasiado arriscado e continua a ser demasiado perigoso".
"Vendes a tua alma por dinheiro porque é conveniente, financeiramente? Não concordo com isso. Fizemos um acordo com a China e vejam onde isso nos levou, e agora estamos à mercê de outro governo que claramente não joga pelas regras".
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