"Não estava à espera de meter tantas bolas" - Condições indiferentes geridas de forma clínica por Elena Rybakina no jogo de abertura das WTA Finals

Elena Rybakina ficou surpreendida com a forma como lidou com as condições complicadas na sua vitória por 6-3 e 6-1 sobre Amanada Anisimova, iniciando a sua campanha no WTA Finals 2025 da forma perfeita.

Rybakina esteve no comando desde os primeiros momentos, conseguindo um break no primeiro jogo antes de se colocar em vantagem por um set. Foi ainda mais dominante no segundo set, com uma vantagem de 3-0, antes de ganhar mais três jogos no final para coroar uma atuação impressionante contra a duas vezes finalista do Grand Slam.

A cazaque ficou muito satisfeita com o seu desempenho, apontando algumas partes específicas que lhe agradaram bastante. "Bem, definitivamente o serviço. Penso que foi uma percentagem elevada - muitos bons serviços - e sim, estou contente por ter trazido intensidade ao encontro", disse Rybakina em declarações à Sky Sports após o encontro. "Antes do aquecimento estava a sentir-me um pouco em baixo, por isso estou muito contente com a forma como tudo funcionou hoje. Também tive um pouco de sorte no segundo set, quando consegui um break point na devolução no deuce - acho que isso ajudou um pouco a conseguir a vantagem. Por isso, sim, estou muito contente com a forma como joguei hoje".

As condições em Riade não são do agrado de todos os jogadores. Os courts são bastante rápidos, o que torna as coisas mais difíceis para as jogadoras. Rybakina também sentiu isso, mas ficou aliviada por finalmente se ter habituado, depois das dificuldades que teve nos treinos, quando tentava perceber como a bola se comportava.

"Honestamente, não estava à espera de meter tantas bolas", disse o número seis do mundo. "Diria isto porque é apenas o terceiro dia para mim, e nos primeiros treinos tudo estava a voar demasiado. A altitude aqui é um pouco elevada, por isso não é fácil controlar a bola. Mas eu sabia que, se servisse bem, conseguiria bolas mais fáceis e não teria de defender tanto. Por isso, estou contente por ter conseguido manter o controlo das jogadas".

Rybakina venceu as seis últimas partidas que disputou antes do confronto com Anisimova, tendo chegado ao auge no momento certo depois de passar por uma temporada de altos e baixos. A qualificação chegou a parecer perigosa, mas uma excelente campanha asiática, na qual conquistou o título do Open de Ningbo, colocou-a de novo na corrida, com uma presença nas meias-finais do Pan Pacific Open a ser suficiente para ultrapassar Mirra Andreeva no ranking. Embora não tenha jogado o resto do evento em Tóquio, está agora fresca para o evento final em 2025, estando satisfeita com a forma como geriu os eventos anteriores.

"Acho que é ótimo ter conseguido jogar bem nos últimos torneios", disse Rybakina. "Mas o mais importante não são apenas as vitórias - senti realmente a melhoria durante esses jogos. Joguei contra muitas adversárias difíceis, algumas das quais já tinha perdido antes, por isso senti a melhoria em cada jogo. É isso que me deixa mais feliz, e os resultados vieram na sequência disso."

No entanto, o trabalho está longe de estar concluído, uma vez que Iga Swiatek é a próxima adversária do grupo. A polaca perdeu apenas três jogos no seu triunfo na estreia contra a campeã do Open da Austrália, Madison Keys, e estará à espera de outra exibição clínica contra Rybakina. A campeã de Wimbledon de 2022 não conseguiu vencer Swiatek nos seus cinco encontros anteriores, quatro dos quais este ano.