Emma Raducanu inspira-se na sua educação chinesa - "Não se trata necessariamente de dizer a toda a gente como somos bons"

A tenista britânica Emma Raducanu é da opinião de que a confiança vem da "crença interior".

A jogadora de 20 anos vai regressar aos courts depois de um longo período de paragem devido a várias lesões.

Antes do seu provavel regresso, Raducanu foi recentemente citada num relatório em que exprimia o seu processo de confiança.

"Acho que a confiança vem apenas da crença interior", afirma. "A minha mãe tem cultura chinesa, eles têm uma auto-confiança muito boa. Não se trata necessariamente de dizer a toda a gente como somos bons, mas sim de acreditar em nós próprios. Respeito muito esse aspeto da cultura."

"Vou regressar com uma classificação no ranking mais baixa, mas estou ansiosa por começar de novo, por recomeçar. Ainda tenho novos objectivos, novas desafios que quero alcançar. Ainda tenho 15 anos de carreira pela frente, por isso não tenho pressa."

"Ao longo da minha carreira, tive contratempos. Inspiro-me sobretudo nos livros. Leio muito. Leio um pouco de história, como a história chinesa sobre as diferentes dinastias. Inspiro-me em sítios que não nos parecem necessariamente óbvios".

Raducanu entrou em cena em 2021, quando venceu o US Open, depois de derrotar na final a canadiana Leylah Fernandez, com um resultado de 6-4 e 6-3.

Esta vitória foi ainda mais especial se tivermos em conta que a antiga número 10 do mundo começou esta competição através da fase de qualificação.

No entanto, desde então, a jovem nascida em Toronto não tem tido muito sucesso, em grande parte devido às suas preocupações com a forma física.

Foi por esta razão que Raducanu só participou num dos quatro Grand Slams deste ano - o Open da Austrália.

Foi eliminada na segunda ronda do primeiro grande torneio de 2023, depois de perder com a jovem sensação do ténis americano e atual vencedora do US Open, Coco Gauff, por 6-3 e 6-2.