Naomi Osaka promete tomar decisões "mais inteligentes" para beneficiar a filha: "Não quero que ela não me tenha nas suas memórias"

Naomi Osaka vai disputar os seus primeiros quartos de final enquanto mãe, na quinta-feira, quando defrontar Karolina Pliskova no Open do Qatar de 2024. É claro que lutar não só para tentar ser uma tenista profissional a tempo inteiro, mas também mãe, é um esforço valioso em si mesmo e que a japonesa não está a encarar de ânimo leve.

Osaka disse que vai tentar levar a sua filha Shai a mais torneios e deixá-la ver o mundo. Mas também está atenta para fazer melhores escolhas de horários que lhe permitam equilibrar a vida familiar. Osaka tem-se manifestado abertamente sobre o seu desejo de jogar a tempo inteiro em 2024. Mas parte disso deve-se provavelmente à sua classificação atual e a não ter de depender de wildcards.

Caroline Wozniacki e Angelique Kerber são duas jogadoras que já falaram anteriormente sobre as dificuldades que enfrentaram enquanto mães que regressaram. Elina Svitolina e Victoria Azarenka são duas jogadoras que, embora tenham enfrentado dificuldades, também tiveram sucesso, pelo que Osaka procurará seguir o exemplo delas.

"Deixei Melbourne um dia depois de ter perdido o meu encontro e regressei para ver a minha filha. Sinceramente, não falei com ninguém durante esse tempo", disse Osaka.

"Para mim, foi o maior período de tempo que estive longe dela, por isso queria estar muito tempo com ela. Acho que vê-la reforçou o meu objetivo de, tipo, fazer melhor em cada torneio."

"Claro que acho que Abu Dhabi não foi o melhor (disse a sorrir), mas quero mesmo levá-la ao maior número de torneios possível. Por isso, ela vai a Indian Wells e a Miami".

"Mas não a vais ver, porque acho que ela vai estar em casa, mas acho que preciso de ser mais inteligente com a minha agenda, porque quero mesmo ter tempo para ela e não quero que ela não me tenha nas suas memórias."