Simona Halep sobre o sonho dos Jogos Olímpicos, depois de inicialmente ter visado Paris: "As hipóteses são mínimas"

Simona Halep comentou o seu desejo de se qualificar para os próximos Jogos Olímpicos de Paris, mas reconheceu que as suas hipóteses são mínimas. A ex-número 1 do mundo foi eliminada na primeira ronda do Open de Miami contra Paula Badosa, embora, após 19 meses de ausência, tenha mostrado um bom nível de ténis.

Aos 32 anos, Halep viu reduzida a sua proibição de doping, que inicialmente não lhe permitiria competir até 2026, e regressou de imediato ao WTA Tour, embora sem pontos ou classificação no momento.

No entanto, a bicampeã do Grand Slam reconheceu que gostaria de participar nos Jogos Olímpicos, sabendo que as suas hipóteses são reduzidas com o pouco tempo que tem para acumular pontos.

"Gostaria muito de me poder qualificar, mas, pelo que sei, as hipóteses são mínimas. Jogar nos Jogos Olímpicos de Paris seria maravilhoso, mas não quero ter demasiadas esperanças. As hipóteses são mínimas, porque não tenho ranking e tenho de ficar entre os primeiros 60-70, qualquer coisa desse género", disse.

Os 56 melhores tenistas do ranking qualificam-se para os Jogos Olímpicos, com um limite de quatro jogadores por país. Países como os Estados Unidos, a China, a Ucrânia, a Rússia e a República Checa têm mais de quatro jogadores na zona de qualificação, pelo que os últimos classificados poderão estar perto do número 70 do mundo. Isto implica que o romeno deve ter cerca de 1000 pontos até à data limite.

Para isso, será considerada a classificação após Wimbledon, o que significa que Halep tem de ganhar pontos na época no saibro, uma superfície que lhe assenta bem como ex-campeã da Open de França, e depois na relva, onde também foi campeã do seu segundo Grand Slam em Wimbledon. No entanto, Halep também depende da obtenção de alguns wildcards para entrar nos torneios principais.