“Espero voltar a defrontá-lo esta semana”: Alexander Zverev ansioso por desforra com Sinner nas ATP Finals

ATP
quinta-feira, 13 novembro 2025 a 14:30
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Alexander Zverev deixou o court em Turim visivelmente desapontado, mas também cheio de respeito pelo homem que o derrotou. Após perder por 6-4, 6-3 com Jannik Sinner na fase de todos-contra-todos das ATP Finals, o alemão falou abertamente sobre o que fez a diferença: o serviço de Sinner e as oportunidades desperdiçadas. Apesar de criar sete pontos de break, Zverev não concretizou nenhum — um detalhe que definiu a sua noite.
“A maior diferença foi a forma como ele serviu nos pontos de break”, disse Zverev. “Tive mais pontos de break do que ele. Senti-me muito bem no fundo do court, na verdade melhor do que em Viena, mas ele teve duas oportunidades para me quebrar e aproveitou ambas. Eu tive muitas chances e não aproveitei nenhuma.”
Zverev sublinhou que o resultado não refletiu totalmente o equilíbrio do jogo. “Na minha opinião, o encontro foi mais renhido do que o marcador talvez indique”, refletiu. “Especialmente no fundo do court, jogámos muito bem. Mas às vezes, quando ele tem um dia como este, em que serve de forma inacreditável, torna-se muito difícil.” A sua análise foi fria, não amarga — o tom de um competidor que sabe quão finas são as margens a este nível.
Reconheceu ainda que o serviço de Sinner se transformou desde que se defrontaram há dois anos. “Claro que melhorou imenso o serviço”, disse Zverev. “Teve sete primeiros serviços em sete pontos de break. Nem entrei na troca de bolas. É isso que faz a diferença. Do fundo do court, o nível foi alto, mas ele simplesmente aproveitou as chances muito, muito melhor do que eu.”

“Não julguem sempre pelo resultado”: Zverev sobre progresso, condição física e perspetiva

Para Zverev, a derrota foi não só uma lição de execução como também um lembrete da sua época difícil. Lutou com lesões recorrentes ao longo do ano, algo que sente ter limitado a sua capacidade de evoluir. “O número um é manter-me saudável e sem lesões”, admitiu. “Este ano foi um pesadelo para mim em termos de lesões. É difícil melhorar quando estás sempre apenas a tentar recuperar.”
Rejeitou a ideia de que o marcador contou toda a história. “Claro, é fácil para vocês fazerem essas perguntas porque o resultado diz 6-4, 6-3”, disse aos jornalistas. “Mas se olharem mais a fundo para o encontro, podia ter sido mais do que isso. Não julguem sempre pelo resultado.”
Questionado sobre o que ele e outros jogadores têm de fazer para encurtar a distância para o número um do mundo, Zverev voltou a apontar para a execução nos momentos-chave. “Aproveitar os pontos de break é obviamente muito importante”, afirmou. “Contra o Jannik, ele é um dos melhores devolvedores. Tens sempre um jogo mais tremido e, se ele aproveita a oportunidade e tu não, este é o resultado. É simples assim.”
Ainda assim, não houve resignação nas suas palavras. Antes, um toque de determinação em voltar a ter uma oportunidade contra o italiano mais à frente na semana. Ao resumir o que sentia, Zverev foi conciso — uma mistura de frustração, respeito e ambição silenciosa. “Espero voltar a vê-lo esta semana.”
O finalista de Grand Slam por três vezes terá de se focar no próximo desafio se quiser voltar a defrontar Sinner. O alemão disputará o terceiro jogo do grupo frente a Felix Auger-Aliassime, com o vencedor a lutar por um lugar nas meias-finais. O confronto direto é dominado pelo alemão por 6-3, embora o canadiano tenha vencido o único duelo deste ano, há dois meses, na terceira ronda do US Open (4-6, 7-6, 6-4, 6-4).
Felix jogará pela hipótese de chegar pela primeira vez às meias-finais das ATP Finals e entrar no Top 5 em caso de vitória, enquanto Zverev se mantém confortável como n.º 3 do mundo e com hipóteses de avançar para as meias-finais pela 5.ª vez na carreira — depois de ter conquistado o título em 2018 e 2021.
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