Depois de Holger Rune ter jogado durante três horas e meia ontem, seria de esperar que Jannik Sinner voltasse ao court no Masters de Monte Carlo e o arrasasse. Mas, na verdade, foi uma epopeia cintilante que viu o italiano vencer, mas perder um set no processo, depois de se ter apanhado a servir para dois match points
Numa epopeia de quase três horas, Sinner venceu por 6-4, 6-7 e 6-3 e parecia estar perto de garantir uma vitória em sets diretos no tie-break. Mas Rune, apesar de ter jogado uma maratona contra Grigor Dimitrov, esteve à altura da tarefa no meio de uma multidão que estava muito contra ele. O próximo adversário do Sinner é Stefanos Tsitsipas, que abriu o dia dos quartos de final com uma vitória por 6-4 e 6-2 sobre Karen Khachanov.
A diferença entre os dois em termos de números foi a quantidade de pontos ganhos no primeiro e segundo serviço de Sinner, que superou Rune, bem como a conversão de 2/8 pontos de break, pelo que estava a criar oportunidades no serviço de Rune. Algo que Rune só fez duas vezes e não conseguiu converter. Rune também cometeu 23 erros não forçados contra 11 de Sinner, apesar de ter ganho mais pontos.
A proximidade em termos de break foi evidente, com Sinner a vencer o primeiro set depois de ter salvo um break point e estar a ganhar por 3-2. A partir daí, nenhum dos dois jogadores teve problemas no seu serviço e Rune estava a dar o máximo. No entanto, Sinner aproveitou esse ganho marginal para fechar o primeiro set por 6-4 e passar para a liderança. O segundo set teve oportunidades de break, mas nenhuma aproveitada. No serviço de Rune, Sinner esteve a ganhar 40-0, mas desperdiçou a oportunidade para ganhar por 3-2 e, no reverso da medalha, Rune esteve a ganhar 40-0 para se meter a ganhar por 6-5, mas não conseguiu.
Isto porque foi nesse momento que Rune colapsou, mas também renasceu. Rune teve problemas com o árbitro e com o público depois de as chamadas de linha terem voltado a ser o centro das atenções e de ter recebido um aviso de conduta antidesportiva por ter feito um gesto para o público se calar. Seguiu-se uma batalha com o árbitro, que parecia que ia beneficiar o Sinner. Mas o jogo foi para o tie-break e o italiano teve dois match points. Rune fechou o set.
Mas, mais uma vez, outro set de um só break levou Sinner a ganhar por 5-3, depois de jogos de serviço sem falhas de ambos, e acabou por vencer logo na primeira tentativa. 25-1 para a época e o seu maior teste desde há algum tempo, mas o número 2 mundial passou com distinção.
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