Roger Federer sobre o que é preciso para ser um jogador de ténis profissional - "Precisas de alguém que te treine como um bebé para te motivar"

Roger Federer partilhou as suas ideias sobre o que acredita ser necessário para se tornar um tenista profissional.

Em conversa com a revista GQ, o ex-número 1 do mundo falou sobre a sua perspetiva em relação às chaves para se tornar um tenista profissional. Como um dos tenistas mais bem sucedidos de todos os tempos, Federer reconheceu que nem sempre tudo foi perfeito para ele, mas enfatizou a importância de ter uma boa equipa e entes queridos que o apoiem.

Para a lenda suíça do ténis, um dos segredos do seu sucesso foi ter a sua mulher, Mirka Federer, ao seu lado durante tantos anos, bem como o apoio da sua família e amigos.

"Uma grande vontade e uma grande equipa. Normalmente, temos vários treinadores ao longo da nossa vida e carreira. É preciso alguém que nos treine quando somos bebés para nos motivar a ir para o campo. Depois, precisamos de um para a nossa imprudência juvenil e um que nos conheça, os nossos pontos fortes e fraquezas como jovens adultos e que continue a promover e desafiar-nos", disse Federer.

"Devemos ter à nossa volta pessoas de quem gostamos. Afinal, viaja-se muito durante a carreira, muitas vezes rodeado apenas pela sua própria equipa. Está cansado, com saudades de casa, com saudades de dormir, ou talvez com uma lesão. Precisamos de apoio. Não devemos ter medo dos grandes torneios. Têm de se ver a jogar lá outra vez e outra vez, como numa espécie de visão. Até que se torne uma realidade. Penso que perdemos muitos jovens jogadores talentosos neste longo caminho até ao topo", afirmou o oito vezes campeão de Wimbledon.

Aos 42 anos e após mais de um ano de se ter retirado, Federer tem-se mantido ocupado fora dos campos de ténis. No seu primeiro ano como tenista reformado, Federer tem estado envolvido em vários eventos e homenagens, tanto em torneios de ténis como no mundo da moda e nas suas várias empresas.

Recentemente, liderou o evento Laver Cup, do qual é co-criador, e pela primeira vez não participou como jogador.