Laura Robson elogia a brilhante britânica Katie Boulter depois da vitória em San Diego: "Sinto que o céu é o limite"

Após o surpreendente título conquistado no Open de San Diego de 2024, a tenista britânica Katie Boulter foi considerada capaz de alcançar coisas maiores pela compatriota e analista de ténis Laura Robson.

Boulter recuperou de um set de desvantagem para derrotar Marta Kostyuk na final de domingo, demonstrando garra e determinação enquanto lutava para conquistar o seu segundo título WTA. A jogadora de 27 anos ganhou o seu primeiro título WTA em Nottingham, no verão passado, e tem visto a sua cotação subir nos últimos meses.

Boulter está entre as 20 melhores do mundo, diz Robson

Com Indian Wells programado para começar na quarta-feira, Boulter entra com o número 27 do mundo, o melhor ranking da carreira. Por conseguinte, está automaticamente apurada para o evento WTA 1000 e poderá ter como objetivo entrar no top 20, de acordo com o analista de ténis Robson.

"Tem sido um progresso lento e constante, o que acho que tem sido a maior mudança, porque não se sente muito bem no momento em que se tem estas grandes vitórias", disse Robson. "Ela começou o ano muito bem ao vencer Jessica Pegula num dos seus primeiros jogos. Pensamos "uau", ela está mesmo a ter um grande sucesso, mas tem jogado um ténis muito consistente e melhorou muito a sua movimentação. Fisicamente, parece mais forte do que nunca, por isso, para mim, não é de todo uma surpresa.

"Ela entrou no top 30 esta semana e sinto que o céu é o limite, porque tem sido um progresso lento e constante. Não me parece que o top 20 esteja fora de questão. Ela não tem muito para defender até à época de relva, no verão, por isso vai pensar "que torneios posso jogar, criando um calendário inteligente para conseguir algumas boas vitórias?".

"Ela tem alguns dias de folga antes da primeira ronda em Indian Wells, por isso vai estar fisicamente muito fresca e não tem nada para defender, por isso provavelmente já está a pensar no top 20. No ano passado, ela estava a jogar a qualificação do Open da Austrália e a tentar voltar ao top 100, o que parecia muito distante, mas de repente já lá estamos."