Pode dizer-se que é o efeito David Witt ou apenas uma demonstração da preserverança de
Maria Sakkari e da sua atitude de nunca dizer nunca que a levou à final de
Indian Wells, com a vencedora de dois títulos WTA a revelar, de forma alarmante, antes da final, que não conseguia bater a bola por cima da rede há um mês.
Desfez-se em lágrimas durante a conferência de imprensa no US Open, ganhou em Guadalajara, mas depois voltou à estaca zero com as derrotas a acumularem-se.
Deixou de lado Tom Hill, que foi seu treinador durante seis anos, e contratou os serviços de um profissional de comprovado, David Witt, que trabalhou com Jessica Pegula durante a ascensão da americana para se tornar uma das maiores estrelas do ténis. No primeiro torneio em que trabalharam juntos, Pegula conquistou um título e, apesar de ter pela frente Iga Swiatek na final, o treinador poderá repetir a proeza.
"Bem, dizemos sempre que no ténis um dia pode mudar tudo", disse a n.º 9 do Mundo.
"Mas há um mês estava em Abu Dhabi, não conseguia acertar numa bola por cima da rede e agora estou aqui, num dos maiores torneios, a jogar outra final. São lições e coisas que temos de aceitar, quanto mais tempo estivermos no circuito, que vamos passar por maus momentos e que as coisas podem mudar numa semana."
"Estou muito feliz por esta ter sido a semana em que as coisas começaram a mudar, porque sabem o quanto eu adoro este lugar e disse a mim mesma que queria ficar aqui o máximo de tempo possível, e aqui estamos nós, a ficar até domingo, segunda-feira."