Stefanos Tsitsipas respondeu aos críticos que questionam a sua dedicação ao ténis após uma série de resultados dececionantes nos últimos meses.

O número 7 do ranking ATP ganhou pela última vez um título no circuito em agosto, no Open de Los Cabos. Desde então, não conseguiu passar da segunda partida em nenhum torneio, tendo sido eliminado do US Open na segunda ronda contra Dominic Stricker.

Mais recentemente, o jogador Grego passou por momentos difíceis na Ásia, perdendo para Nicolas Jarry no jogo de abertura do Open da China e sendo derrotado por Ugo Humbert na segunda ronda do Masters de Xangai.

Após esta derrota, alguns críticos acusaram Tsitsipas, que chegou à final do Open da Austrália em janeiro, de já não estar concentrado na sua carreira de tenista. A antiga número 3 do Mundo Pam Shriver sugeriu que o jogador de 25 anos talvez estivesse distraído e desanimado com o talento de jogadores mais jovens como Carlos Alcaraz, Jannik Sinner e Ben Shelton.

"Muita turbulência. Muitas publicações nas redes sociais dentro e fora do campo; muitas coisas sobre a situação do treinador; namoro [Paula Badosa]. Eu sei o que é ser uma perseguidora e não chegar lá. Foi exaustivo [...] Por isso, se isso está ou não a acontecer a Tsitsipas agora, e como se ele estivesse desanimado agora, vendo a qualidade de Alcaraz, Sinner e até Shelton", disse ela. 

No entanto, Tsitsipas refutou essas afirmações antes da sua participação como cabeça de série no Open Europeu em Antuérpia, dizendo que está a treinar mais agora do que nunca na sua carreira.

"As pessoas que afirmam que já não estou concentrado no ténis dizem que treino mais do que alguma vez treinei na minha carreira", afirmou.

Tsitsipas acrescentou ainda que não estava a tentar provar nada a ninguém, a não ser a si próprio, enquanto tenta recuperar a sua forma anterior.

"Não quero provar nada a ninguém, exceto a mim próprio, para provar a mim próprio que sou capaz de recuperar o meu nível. Acredito nisso", continuou.