Novak Djokovic disse que cada final de Grand Slam que alcança "pode ser a última", depois de derrotar Ben Shelton para chegar à final do US Open de 2023.

Djokovic, 23 vezes campeão de Major, parece estar em grande forma este ano em Flushing Meadows, tendo vencido todos os seus adversários, exceto um, em três sets. Isto inclui o talento em ascensão Shelton, com quem se defrontou pela primeira vez nas meias-finais do Slam de Nova Iorque;

O sérvio dominou a partida, quebrando o serviço de Shelton cinco vezes e acertando um total de 28 winners, além de vencer 23 dos 26 pontos na rede. Estes sucessos levaram-no à sua 36ª grande final por 6-3, 6-2, 7-6 (4).

Djokovic reflete sobre o futuro nos Grand Slams

O jogador de 36 anos tem sido um grande nome na cena do ténis há mais de uma década e não parece estar a mostrar sinais de abrandamento. No entanto, durante a conferência de imprensa após o jogo, admitiu que o seu futuro nos majors é menos certo do que há dez anos atrás.

"Bem, o facto é que, aos 36 anos, cada final de Grand Slam pode ser a última. Por isso, acho que provavelmente dou mais valor a estas ocasiões e oportunidades de ganhar outro Slam do que há 10 anos atrás", afirmou.

Djokovic acrescentou que não sabia quanto tempo faltava para deixar de jogar os quatro Grand Slams na mesma época.

"Porque há 10 anos sentia que ainda tinha alguns anos pela frente. Não sei quantos anos tenho agora pela frente, ou não sei quantos anos tenho pela frente em que jogo quatro slams em toda a época", acrescentou;

Pelo menos para já, Djokovic vai defrontar Daniil Medvedev na final do Open dos Estados Unidos.