Marta Kostyuk partilhou a sua experiência de trabalho com Sandra Zaniewska no meio de queixas de que existe uma enorme falta de treinadoras no ténis profissional.

Algumas das maiores influências de Kostyuk, número 33 do Mundo, no desporto são mulheres. A jogadora de 21 anos foi treinada pela sua mãe Talina Beiko durante a maior parte da sua vida e começou a trabalhar com Zaniewska depois de Wimbledon deste ano.

A treinadora Polaca, que foi vice-campeã de duplas femininas no Open da Austrália de 2009 com a parceira Aleksandra Krunic, trabalhou com Petra Martic, número 48 do mundo, de 2017 a 2019 e também juntou forças com Alize Cornet no passado.

Kostyuk espera encorajar mais jogadoras a trabalhar com treinadoras

Numa entrevista recente, a jogadora ucraniana falou da sua dinâmica positiva com Zaniewska e de como espera incentivar mais raparigas a trabalhar com treinadoras:

"Sou uma pessoa que fala e foi muito difícil para mim, porque quando se trabalha com um treinador masculino, a maior parte delas não fala. Não conseguem exprimir o que sentimos e ajustamos.

"Fui treinada pela minha mãe durante a maior parte da minha vida, por uma mulher. Estou muito feliz e espero que os meus exemplos e os da Sandra tragam mais treinadoras para a digressão e que as raparigas confiem em mais mulheres", afirmou.

Kostyuk também falou sobre a forma como Zaniewska a ajuda a exprimir as suas emoções:

"Sinto-me muito relaxada porque não tenho de fingir ou ter medo, ou não sei como lhe dizer algo porque não sei como ela vai reagir.

"Sou muito emotiva, por isso muitos treinadores tentavam controlar-me, dizendo que não se pode atirar a raquete ou algo do género. Ela deixa-me ser como eu sou e quem eu sou. Sentimo-nos livres", continuou.