O Canadá garantiu a presença nos Qualifiers da
Billie Jean King Cup 2026 após bater o anfitrião México este domingo, vencendo o play-off do Grupo A no Club Sonoma, com Victoria Mboko e Carson Branstine a liderarem o triunfo.
Mboko derrotou Renata Zarazua por 6-1, 6-1 em apenas 53 minutos, travando a principal esperança mexicana de surpreender a equipa canadiana, deixando o desfecho bem encaminhado antes de Carson Branstine, a norte-americana-canadiana que não atuara no duelo anterior, regressar à ação e impor-se frente a Julia Garcia.
Frente à Dinamarca, sem Clara Tauson, surgiram percalços desnecessários, com Rebecca Munk Mortensen a superar Cadence Brace, mas desta vez falou mais alto a experiência, e Branstine venceu por 6-3, 7-6.
A equação era simples: o Canadá tinha de vencer os dois singulares para seguir em frente, caso contrário seria necessário disputar um decisivo encontro de pares, com Gabriela Dabrowski e Mboko agendadas para defrontar Giuliana Olmos e Zarazua. No sábado, o Canadá derrotara a Dinamarca por 2-1, forçando o duelo de tudo ou nada no domingo, após o México também ter batido a Dinamarca na sexta-feira por 2-1.
Branstine, destacada pela sua campanha no qualifying de Wimbledon em que perdeu para Aryna Sabalenka, foi anteriormente modelo e vive em Hollywood. Nascida nos Estados Unidos, representa o Canadá devido à mãe ter mudado de país em 2017, e precisou de 1 hora e 39 minutos para afastar a jovem de 22 anos Garcia, a jogar em casa no México.
Branstine terminou com um ás, três duplas-faltas, converteu 3/4 pontos de break e salvou 2/5 do lado contrário. Venceu 65% dos pontos com o serviço e admitiu que entrou em court nervosa.
“Serei honesta, estava um pouco nervosa antes do encontro”, disse Branstine. “Não só por ser o meu primeiro tie, mas também porque não tenho competido, e sinceramente não fiz muito ténis no último mês, seis semanas. Tive um problema no isquiotibial no fim da época e, obviamente, a minha prioridade foi recuperar a 100%.”
“Todas estas jogadoras trabalham muito e treinam horas todos os dias. Sabia que o meu nível estava lá, mas nestes ties nunca se sabe. Executei, diverti-me e consegui a vitória.”
Mboko fechou a eliminatória com autoridade, terminando com cinco ases, três duplas-faltas e cinco quebras convertidas. Ganhou 89% dos pontos com a primeira bola e não sofreu qualquer break no expressivo 6-1, 6-1. Resumiu a tarefa como difícil, apesar do marcador contar outra história.
“Hoje foi obviamente um encontro difícil”, disse Mboko. “Nunca é fácil defrontar uma jogadora muito boa e talentosa, especialmente no seu país. Fico feliz por me ter concentrado e conseguido hoje a vitória para a equipa.”