Quatro anos a terminar nos dois primeiros do ranking: Iga Swiatek torna-se a segunda jogadora de ténis a alcançar feito notável

WTA
quarta-feira, 12 novembro 2025 a 8:00
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Iga Swiatek optimiza a consistência no circuito WTA. Uma vez mais, terminou entre as duas primeiras do mundo pelo quarto ano consecutivo. Um feito notável apenas igualado, neste século, pela lendária Serena Williams.
Encerrrou a época com um desfecho desapontante nas WTA Finals, sendo eliminada na fase de grupos após derrotas frente a Elena Rybakina e Amanda Anisimova. Ainda assim, o trabalho para garantir um lugar no top-2 já estava feito, num ano visto como abaixo do habitual para a polaca.

Quatro anos no top-2 para Swiatek

Chegou pela primeira vez ao topo do ténis feminino em 2022 após conquistar dois títulos do Grand Slam. Incluíram o seu segundo em Roland Garros e o primeiro, até agora único, no US Open. Somou ainda quatro títulos WTA 1000. Afirmou-se como uma das melhores do planeta e ganhou uma base sólida a partir da qual construiu a sua dominância.
Um ano depois, continuava no topo do mundo. Somou o seu primeiro título das WTA Finals e mais um sucesso em Roland Garros. Este ano representou um ligeiro decréscimo face à época anterior. Os oito títulos de 2022 reduziram-se a quatro em 2023, mas continuaram a ser mais do que suficientes para travar a pressão das rivais que a queriam desalojar do primeiro lugar.
A mudança chegou no final de 2024, quando Aryna Sabalenka lhe roubou o topo. Tinha-o ocupado brevemente no final de 2023, antes de Swiatek lho voltar a tirar. Swiatek abriu o ano em grande, com quatro títulos WTA 1000 e um triunfo rotineiro em Roland Garros. Porém, ficou mais de um ano sem atingir uma final, entrando num período estéril para os seus padrões elevados. Sabalenka recuperou o número um após vencer o US Open. A polaca não conseguiu responder, depois de falhar a digressão asiática devido a suspensão.
Em 2025 custou-lhe regressar ao melhor nível, caindo gradualmente no ranking por não conseguir defender os pontos desses WTA 1000. A isso somou-se a perda do título de Roland Garros, caindo nas meias-finais perante Sabalenka. Foi o primeiro ano desde 2021 em que o nome de Swiatek não figurou no troféu. Antes de chegar à final de Bad Homburg, Swiatek era 8.ª do mundo, inusitadamente baixa para uma jogadora do seu calibre. A derrota na final com Jessica Pegula fez-na subir a quarta do mundo. A época voltou aos eixos com um inesperado título em Wimbledon. Regressou ao número dois e apontou de novo ao número um no US Open, com Sabalenka a ter muito para defender no final do ano em comparação com ela.
No fim, não resultou, com Swiatek a fechar em segundo. Ainda assim, é um feito extraordinário que merece grande reconhecimento. Só Serena Williams, 23 vezes campeã do Grand Slam, conseguiu igual proeza. Fê-lo entre 2013 e 2016, terminando como número um em três épocas seguidas antes de ficar atrás de Angelique Kerber no final de 2016.
Swiatek tem margem para fazer cinco anos consecutivos ao entrar em 2026, aos 24 anos e focada em recuperar a consistência de topo enquanto volta a disputar o número um com Sabalenka.
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