Suspensões por doping no tênis, incluindo a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e a WTA (Associação de Tênis Feminino), ocorrem quando os jogadores violam as regras e regulamentos antidoping. Ambas as organizações seguem as diretrizes antidoping da Agência Mundial Antidoping (WADA) e possuem seus próprios programas antidoping. Aqui está uma visão abrangente das suspensões antidoping no tênis na ATP e na WTA:
1. Controle antidoping:
2. Substâncias e métodos proibidos:
3. Tipos de infrações:
4. Consequências:
5. Suspensão provisória:
6. Direito de apelação:
7. Divulgação pública:
Ao longo dos anos, vários jogadores notáveis da ATP e da WTA foram objeto de suspensões antidoping. Estes casos geraram uma atenção considerável no mundo do ténis. O último caso infame foi o de Simona Halep.
Andre Agassi: O antigo nº 1 do mundo foi acusado de ter consumido metanfetaminas em 1997. No entanto, a punição não foi formalmente aplicada depois de Agassi ter atribuído o resultado positivo a uma bebida adulterada.
Mariano Puerta: O finalista do Aberto da França de 2005 recebeu uma suspensão depois de um teste positivo.
Guillermo Cañas: Canas foi um jogador argentino que recebeu uma suspensão após um teste positivo.
Richard Gasquet: O jogador francês Gasquet foi suspenso por ter testado positivo para cocaína.
Martina Hingis: A ex-número 1 do mundo também foi suspensa por testar positivo para cocaína.
Wayne Odesnik: Odesnik foi sancionado pela primeira vez em 2010 por posse de hormona de crescimento humano. Esteve fora do ATP Tour de abril de 2010 a agosto de 2011 depois de se ter declarado culpado na Austrália de importar HGH. Ele negou o uso da droga e disse repetidamente que nunca testou positivo.
Marin Čilić: O tenista profissional croata foi suspenso em 2013 depois de testar positivo para nikethamide, um estimulante proibido.Maria Sharapova: A antiga número 1 do mundo foi suspensa em 2016 depois de testar positivo para meldonium, uma substância que foi adicionada à lista proibida nesse mesmo ano.
Robert Farah: O tenista profissional colombiano foi suspenso provisoriamente em 2020 depois de testar positivo para boldenona, um esteroide anabolizante proibido.
Sara Errani: A tenista profissional italiana foi suspensa em 2017 depois de testar positivo para letrozole, uma substância proibida.
Nicolás Jarry: O tenista profissional chileno foi suspenso em 2020 depois de testar positivo para ligandrol e estanozolol, ambas substâncias proibidas.
Viktor Troicki: foi suspenso por 18 meses por não ter fornecido uma amostra de sangue durante o Masters de Monte Carlo. Alegou ter pedido autorização para faltar ao teste por não se sentir bem, mas a ITF rejeitou essa explicação.
Simona Halep: A bicampeã do Grand Slam foi condenada a quatro anos de proibição por infração às regras antidopagem. A Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA) anunciou que Halep testou positivo para a substância proibida roxadustat no US Open em 2022. Foi também detectada a existência de irregularidades no seu Passaporte Biológico do Atleta (ABP), que monitoriza as variáveis biológicas seleccionadas de um atleta ao longo do tempo. A proibição tem efeitos retroactivos e decorrerá de 7 de outubro de 2022 a 6 de outubro de 2026. Halep está a recorrer.
Mikael Ymer: foi recentemente suspenso por 18 meses. Esta suspensão deveu-se ao facto de ter faltado a três testes de doping fora de competição num período de 12 meses. A decisão foi tomada pelo Tribunal Arbitral do Desporto depois de ter dado provimento parcial a um recurso da Federação Internacional de Ténis. Ymer foi inicialmente acusado pela ITF em janeiro de 2022, após a sua terceira violação do paradeiro num torneio Challenger em França, em novembro anterior. Aceitou as duas primeiras falhas de localização, mas argumentou que, na terceira, tinha mudado de hotel, mas o seu agente não tinha feito a atualização necessária. A decisão foi confirmada por um tribunal independente, que ilibou o jogador em junho de 2022. A ITF recorreu dessa decisão no mês seguinte, pedindo uma proibição de dois anos para Ymer, e o CAS impôs uma sanção ligeiramente inferior, considerando que "o grau de culpa do jogador, um atleta profissional e experiente, era elevado".
Jenson Brooksby: A estrela em ascensão do ténis norte-americano foi alvo, em 2023, de uma longa proibição por parte da Agência Internacional para a Integridade do Ténis, depois de ter faltado a testes antidoping.
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As autoridades do tênis, incluindo a ATP e a WTA, estão empenhadas em fazer cumprir as regras antidoping para garantir uma competição justa, proteger a saúde dos atletas e manter a integridade do esporte. Os jogadores são responsáveis por conhecer e cumprir essas regras, e sua participação está condicionada à conformidade com os protocolos antidoping.
É de extrema importância que os tenistas estejam atualizados sobre as últimas regras antidoping, mantenham a transparência em relação ao seu paradeiro e tenham cautela ao lidar com medicamentos e suplementos. Geralmente, alegações de desconhecimento das regras não são aceitas como desculpa para violações antidoping.
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